A ideologia de género está a tomar conta de escolas, universidades e ordens profissionais, como a dos Advogados, por exemplo. Mas já há quem esteja a reagir
Tx Juventude em Transição
Sinal dos novos tempos, expressões como “diversidade sexual”, “inclusão e diversidade” e outras que tais, estão a ser usadas como mantras em formações, palestras e conferências que têm encapotadas algumas mensagens perigosas, sem evidências cientificas e que estão na base de um fenómeno hoje amplamente divulgado em todo o mundo, mas que por cá continua a ver a sua divulgação cancelada – o fenómeno de contágio social trans.
E desengane-se quem pensa que essa promoção é feita apenas no ambiente das associações LGBTQ. Uma boa parte conta com o alto patrocínio de instituições académicas e civis, que a reboque de boas intenções em prol de justos sentimentos de partilha e tolerância, estão a abrir portas a discursos e ideias de organizações ativistas que colocam em causa a saúde física e mental dos jovens.
E estas mentem à descarada promovendo ideias altamente perigosas e contrárias às boas práticas da medicina de género, como a sempre propalada mensagem de que os jovens que se “autodeterminam como trans devem ser rapidamente transicionados senão podem suicidar-se” (quando a taxa de suicídio aumenta precisamente no pós-cirurgia de redesignação de sexo). Ou que os menores devem ser rapidamente colocados em bloqueadores hormonais “para travar o profundo sofrimento físico e mental provocado pelos sinais de puberdade” (quando vários estudos mostram que 85% das crianças, se deixadas em sossego, ultrapassam a disforia sem necessidade de tratamentos hormonais quando atingem a idade adulta)…
Preocupados com este imparável avanço ideológico, a Juventude em Transição (JeT), grupo de pais portugueses, da Genspect (organização presente em 25 países e que defende uma abordagem não medicalizada nos jovens em questionamento), apoia e acompanha a nova iniciativa de Thereza Aires de Campos, peticionária da petição “Não queremos que as crianças e jovens sejam obrigados a partilhar os WCs e balneários com pessoas fisicamente do sexo oposto”, e que visa alertar de forma massiva os pais e a sociedade para esta investida perigosa, em todas as frentes.
Acreditamos firmemente na premissa de que “conhecimento é poder” e por isso apelamos a que cada um de vós, em sã consciência, isentos de filiações partidárias ou religiosas, com filhos ou sem filhos, partilhem massivamente este link que reúne um conjunto de informações isentas, credíveis, com suporte científico e que fizeram parte do cuidado dossiê que foi entregue pelos peticionários à Assembleia da República.
Recorde-se que a petição reuniu mais de 55 mil assinaturas, uma importante força de pressão que ajudou ao veto presidencial na lei aprovada pela Esquerda para a autodeterminação de género nas escolas. Vamos multiplicar por 10, por 100, por 1000 este número, e fazer chegar a verdade ao maior número de portugueses.
É urgente que a sociedade se mobilize|
Um evento ideológico em cada três dias
Desde o executivo PS e com a ajuda de toda a fileira da Esquerda, uma agenda ideológica, assente em ideias não científicas, tem vindo a ser disseminada, sem debate público e sem isenção jornalística.
Foram centenas e centenas de eventos, em instituições várias nos últimos oito anos, onde, sob a capa da inclusão, se abriu o megafone a ativistas que transmitiram ideias sem fundamento, com impactos catastróficos, na vida de um número indeterminado de famílias.
Só nos últimos dias, e sem uma pesquisa muito intensiva, encontrámos dois ou mais eventos por semana.
Alguns exemplos:
– Dia 29 de março – “Ampliando o desporto: Reflexões sobre a diversidade LGBTQIA+”. Ou seja, a integração de pessoas trans (biologicamente homens) no desporto feminino em Portugal…
A organização é da Amplos, Anémona e rede ex aequo, bastante ativas na promoção destes eventos. Contam com o apoio da Comissão para a Igualdade de Género, que tem financiado inúmeros projetos de associações transativistas, incluindo alguns, onde se promove a transição de sexo mesmo que a pessoa não padeça de disforia de género, como se pode ler aqui na pag.14 do manual da rede ex aequo…
O evento conta ainda com a participação no CIS – ISCTE, coordenado por Carla Moleiro, igualmente muito dinâmica na causa LGBTQ. Carla Moleiro coordenou o projeto de investigação que viria a servir de base para a lei da autodeterminação de género em 2018 (aprovada pelo PS, BE, PEV e PAN). O trabalho foi feito em parceria com a ILGA Portugal e a LLH – The Norwegian LGBT Association e contou com o financiamento do Fundo Social Europeu (EEA Grants) e da Comissão para a Igualdade de Género (CIG).
– Dia 26 de Março, no Porto, a CSA A Gralha, espaço direccionado para os jovens, organiza uma “uma roda de conversa sobre saúde trans” aberta a “pessoas trans, não binárias e em questionamento”, pode ler-se no que ‘post’ das redes sociais. Para “refletir sobre os desafios encontrados no acesso à saúde” desta comunidade, foram convidados elementos da rede ex aequo e a associação Anémona. Ambas fazem a ponte entre os jovens em questionamento e os médicos LGBTQ “friendly”, leia-se, afirmativos e que seguem à risca as directrizes da WPATH, organização envolta em vários escândalos, mas que norteia, sublinhe-se, a quase generalidade dos médicos de medicina de género do SNS. No guia da rede ex aequo, pontuam nomes como Zélia Figueiredo, coordenadora da Estratégia para a Saúde LGBT para o SNS, Marco Gonçalves, psiquiatra sexologista no Hospital Júlio de Matos, João Miguel Santos, da Pelviclinic, Sara Monteiro, do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, entre outros.
– No dia 21 de Março, o grupo de investigação “Políticas e Organizações Educativas e Dinâmicas Educacionais” do CEIS20, em colaboração com a Faculdade de Psicologia e da Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), organizou uma aula aberta com o ex-ministro da Educação, João Costa, sob o título “Educação Inclusiva: princípios, práticas e desafios”. O atual presidente do Comité de Políticas Educativas da OCDE e diretor da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, lamentou, na sua intervenção, o “esboroar dos valores da democracia”, aconselhando a quem assistiu à palestra para se acautelarem contra a “desinformação que nos entra nos telemóveis”.
Curiosamente, foi João Costa e a presidente da Comissão para a Igualdade de Género (CIG), Sandra Ribeiro, quem mais sonegou informação na discussão que envolveu a retirada do manual “Direito a Ser nas Escolas” ao omitirem, repetida e deliberadamente, a medida mais perigosa do dito manual (elaborado pela DGE, na altura sob a alçada de João Costa e a CIG com sete entidades LGBT, nomeadamente a Amplos, Ação pela Identidade, Plano i, Casa Qui, ILGA, rede ex aequo, TransMissão e ainda as “peritas” Eduarda Ferreira e Sandra Saleiro) – a transição social de menores sem o consentimento dos pais, uma violação das boas práticas de medicina de género preconizadas pelo Cass Report.
– No dia 19 de março, o grupo de teatro Aura, integralmente constituído por pessoas trans, esteve na Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro, com a peça “Trans*Performatividade”, onde partilhou com crianças a partir dos seis anos, como foi o seu processo de transição…
Segundo se pode ler no site da câmara de Miranda do Douro, “o projeto conta com a circulação por 6 municípios, nomeadamente Vila Verde, Vila Nova de Foz Côa, Velas, Miranda do Douro, Mesão Frio e Armamar, entre 2024 e 2025”.
– 13 de Março, conferência na Ordem dos Advogados – “Igualdade em construção: os Direitos Humanos das Pessoas LGBT+”.
Presentes estiveram a Amplos, a ILGA, entre outros, que aproveitaram o tempo de antena dado pela Ordem para fazer a promoção dos seus serviços, entre a formação que podem prestar a qualquer entidade ou a disponibilidade de consultas gratuitas dadas pela psicóloga da Amplos, que naturalmente segue o mantra preferido das associações LGBT – “os jovens sabem quem são”, logo, nem sequer são despistadas comorbilidades que podem sugestionar disforia como depressão, autismo, homofobia internalizada, traumas sexuais, dismorfia corporal, etc.
É de destacar que os guias da Amplos têm a assinatura, entre outros, do psicólogo e militante do Livre, Jorge Gato, que defende a prescrição em menores, dos bloqueadores hormonais, que são usados, também, sublinhe-se, para castrar quimicamente os pedófilos. A própria FDA (e sistemas de saúde de um número crescente de paises como o Uk, França, Suécia, etc, etc) desaconselha os “puberty blockers” porque podem causar osteoporose, perda de visão e tumores cerebrais, entre outros…
É, pois, crucial agir já. Como bem sublinha Thereza Ameal na missiva que agora circula nas redes sociais, enquanto que em Portugal “as associações LGBT+ continuam a dar “formações” nas escolas e universidades, transmitindo informação errónea e não científica”, outros países “que há mais tempo adoptaram o conceito ideológico do género e que já vêem os seus resultados, pedem o abandono desse caminho considerado sem bases científicas e eticamente reprovável”.
É o caso, entre outros, do Observatório Médico Norueguês (depois da Finlândia, Suécia e Reino Unido), do American College of Pediatricians dos EUA e da Academia Nacional de Medicina de França, exemplifica ainda a escritora de livros infantis.
“Os estudos sugerem que o reforço social – que as associações LGBT+ promovem agressivamente nas escolas – contribui para o desenvolvimento e/ou persistência da disforia de género, causadora de grande sofrimento nos próprios jovens e nas suas famílias”, rematou ainda a responsável.
É urgente que a sociedade se mobilize, voltamos a apelar. Partilhe pf esta informação!