Governo britânico proibe ensino sobre identidade de género nas escolas: educação sexual só a partir dos 9 anos.

Publicado no Executive Digest

Por Francisco Laranjeira

Uma análise dos fundamentos filosóficos, das implicações sociais e educacionais, e das controvérsias científicas e psicológicas que circundam a Ideologia de Género.

O Governo britânico vai proibir as escolas de darem aulas sobre identidade de género: de acordo com as novas regras para a área da Educação, o ministério inglês também veta lições sobre educação sexual para menores de 9 anos.

No anúncio, o primeiro-ministro conservador Rishi Sunak salienta que a nova orientação garante que as crianças não serão “expostas a conteúdos perturbadores”. De acordo com o Governo, há vários relatos no país de “materiais perturbadores a serem usados nas aulas de Educação sobre Relacionamento, Sexo e Saúde” nas escolas.

As novas medidas vão entrar em vigor nas escolas de Inglaterra, embora possam não ser aplicadas na Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, que compõem o Reino Unido – os Governos locais têm autonomia em algumas áreas, inclusive no setor da educação.

“A contestada teoria da identidade de género não será ensinada nas escolas”, refere a nova regra governamental. “No ensino secundário, os alunos aprenderão sobre características legalmente ‘protegidas’, como a orientação sexual e a mudança de género. Mas a orientação atualizada é clara de que as escolas não devem ensinar sobre o conceito de identidade de género.” Caso os estudantes perguntem aos professores sobre o assunto, a orientação do Governo é que simplesmente digam que é “um assunto contestado” e que mudem de assunto.

De acordo com a ministra da Educação britânica, Gillian Keegan, as orientações do Governo sobre educação sexual visam impedir a propagação da “ideologia de género”, que ignora “o sexo biológico” em algumas escolas. “O sexo biológico é a base do relacionamento, do sexo e da educação para a saúde – e não essas opiniões contestadas”, garante.

No entanto, as associações de professores garantiram aos media britânicos que não há evidências de que as discussões sobre identidade de género sejam um problema generalizado nas escolas do país.

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